A prefeitura de Arapiraca tem discutido com técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente alternativas para dar um destino responsável ao lixo domiciliar produzido em Arapiraca.
Como resultado dessas discussões, esta semana, o secretário municipal de Meio Ambiente, Ivens Barbosa e o responsável pelo setor de resíduos sólidos do município, Genaldo Pereira, foram conhecer uma tecnologia desenvolvida por uma empresa no interior de São Paulo, que transforma o lixo orgânico em dois sub-produtos: um pó que pode ser usado como fertilizante para o solo e uma espécie de cimento ecológico.
De acordo com o secretário, um dos fatores mais importante dessa tecnologia é que não há emissão de gases, poeira ou fumaça. “Ficamos impressionados com o processo que já tem o aval da Universidade Estadual Paulista, que até emitiu um laudo técnico atestando que o pó tem potencial para ser usado na agricultura como fonte de cálcio e corretivo de acidez do solo”, explicou Ivens Barbosa.
Segundo Genaldo Pereira, outro fator primordial é a inclusão social dos catadores de lixo. “A maioria das pessoas ainda não tem o hábito de separar o lixo orgânico de outros materiais, como plástico, papel e metais. Neste modelo de transformação do lixo domiciliar, a mão de obra dos catadores também é aproveitada”, contou.
A prefeita Célia Rocha ficou muito entusiasmada com essa alternativa moderna e ecológica de tratamento do lixo doméstico. “Já existem investidores interessados em montar uma empresa desse tipo em Arapiraca. Se tudo der certo, vamos apenas recolher o lixo da cidade e entregar a empresa, sem nenhum custo para o município”, finalizou Célia.
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