Com Cadaminuto
Neste dia 1º de dezembro, quando se celebra o Dia Mundial de Luta contra a Aids a campanha do governo federal destaca a importância da testagem para o HIV com o slogan “Não fique na dúvida. Ação teste. Ele é seguro, sigiloso e acessível na rede pública”.
O primeiro registro de Aids no país se deu em 1986, de lá pra cá infelizmente esses números só tem aumentado. Pesquisas revelam que no país surgem vinte casos de pessoas infectadas para cada 100 mil habitantes. No nordeste esses números foram de 6,4 para 13,9 pessoas infectadas.
Números locais
O estado tem um registro de 3.850 casos acumulados da doença, sendo 2.578 casos em homens e 1.275 em mulheres. Em 2011, foram registrados 350 novos casos. As pessoas infectadas estão numa faixa etária compreendida entre 30 e 49 anos. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em Alagoas aprece um novo caso de Aids a cada dia, colocando a cidade de Maceió na 17ª posição entre as capitais brasileiras em número de infectados e a quarta entre as capitais nordestinas.
Liderado por Matriz do Camaragibe com 25,2 casos para cada 100 mil habitantes, o estado de Alagoas registra números preocupantes também nas cidades de Maceió com 21.8, Colônia Leopoldina 19.8, Marechal Deodoro 17.1, Igaci 15.9, União dos Palmares 14.4 e Maragogi, com 13.7 .
Aids no mundo
Segundo a Organização Mundial de Saúde (ONU) os casos de pessoas infectadas pelo HIV estão aumentando entre a população carcerária e os usuários de drogas injetáveis. Pesquisas revelam que em 2011, 1,7 milhões de pessoas morreram em decorrência da Aids e mais 2,5 milhões de casos novos foram registrados. Atualmente existem cerca de 34 milhões de pessoas infectadas pelo HIV em todo o mundo.
Pesquisas com remédios tem sido determinantes para a qualidade e prolongamento da vida dos soropositivos. Hoje um paciente infectado tem uma média de vida estimada em dez ou mais anos, quando na década de 80 esse período era de apenas cinco meses.
Novidade
A boa notícia é que a partir de 2013 a rede pública de saúde começará a distribuir o Sulfato de Atazanavir. O medicamento é um antirretroviral da classe dos inibidores de protease e constitui uma importante droga na composição de esquemas terapêuticos para o tratamento de pacientes com infecção por HIV/Aids. Atualmente, ele é indicado para início de terapia antirretroviral como um dos medicamentos preferenciais pelas diretrizes internacionais do Departamento de Saúde dos Estados Unidos (DHHS, na sigla em inglês), da Sociedade Internacional de Aids (IAS, na sigla em inglês) e da Sociedade Clínica Europeia de Aids (EACS, na sigla em inglês), e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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