quinta-feira, 15 de março de 2012

Campo Alegre é citado na Assembleia Legislativa

O deputado estadual Joãozinho Pereira (PSDB) usou a tribuna da Casa de Tavares Bastos nesta quarta-feira-14 para mostrar sua preocupação com a agricultura de Alagoas, principalmente em relação à mandioca. Na ocasião o parlamentar enfatizou a inatividade da fecularia do Agreste, instalada em Arapiraca em 2005 e que está fechada há 2 anos, deixando de beneficiar cerca de 16 municípios. A empacotadeira, fundamental para fazer funcionar a fecularia, também está fora de operação. “Dentro desse triste cenário, venho propor que seja realizada audiência pública para que possamos discutir as dificuldades e, com isso, encontrarmos juntos uma solução para a reativação desse importante empreendimento para a produção de índices primários, alimentação básica popular e para a subsistência dos agricultores da região Agrestina”, sugeriu o deputado, demonstrando que acredita nas discussões conjuntas, devido aos resultados positivos atingidos no setor sucroalcooleiro após audiência pública.

De acordo com o parlamentar, Alagoas hoje tem cerca de 22 mil hectares plantados com a lavoura da mandioca e exporta 70% da produção para os estados de Sergipe, Pernambuco e Paraíba. Os maiores produtores estão em Arapiraca, com 90 mil toneladas e Girau do Ponciano com 35 mil. “Com uma realidade dessa, o que pode ser feito para que nossa mandioca não vá para para outros estados e gere empregos aqui mesmo em Alagoas”, questionou.

Ainda em seu pronunciamento, Joãozinho Pereira lembrou que a fécula do Agreste foi criada com o objetivo de fazer da região polo exportador de farinha e fécula de mandioca, mas que atualmente é um dos “elefantes brancos” do cenário de Arapiraca, sem nenhuma serventia. “Equipamentos de grande valor estão se desperdiçando com a ação do tempo, enferrujando. Com a paralisação, pequenos agricultores de Arapiraca e região contabilizam prejuízos”, afirmou o parlamentar.

Orçada em R$ 1,6 milhão, a fecularia de Arapiraca foi implantada com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e adquirida através de consórcio entre 16 municípios que faziam parte da Consiagre.

Atualmente, apenas 14 municípios discutem a questão, entre eles Arapiraca, Feira Grande, Lagoa da Canoa, Craíbas, São Sebastião, Junqueiro, Teotônio Vilela, Coité do Nóia, Limoeiro, Campo Alegre, Girau do Ponciano, Taquarana, Campo Grande e Olho D’Agua Grande. “Cada um deles tem papel fundamental e ficaram de repassar 0,5% do FPM para a cooperativa, o que discordo”, colocou.

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