O conselheiro Anselmo Brito, do Tribunal de Contas do Estado, está mais próximo nas suas avaliações funcionais do GECOC do que dos demais integrantes do pleno do palácio de vidro da Fernandes Lima.
Eu explico.
No início do mês, ele foi voto vencido na análise das contas de 2009 da prefeitura de Campo Alegre (teve a companhia de Otávio Lessa).
As contas foram aprovadas, tendo a conselheira Maria Cleide Beserra como relatora, e até o presidente da corte, Cícero Amélio, seguiu a sua recomendação.
Não era e não foi esta a posição de Anselmo Brito. Ele apontou várias irregularidades na prestação de contas, com diferenças expressivas de numerários – em relação ao que este documentado.
Argumentou, ponderou e defendeu que o TC fizesse novas diligências, lembrando que a auditoria da casa não havia passado pela prefeitura de Campo Alegre.
Dois nomes citados por Brito, no seu voto escrito e publicado, estão entre os presos pela operação realizada ontem pelo GECOC, em parceria com a PF: o ex-prefeito Maurício Tenório e então controlador interno da prefeitura de Campo Alegre, Ernando Pereira Souza.
Quanto ao voto de longuíssimas duas laudas da conselheira Maria Cleide Beserra, ainda espera publicação. É que não deu tempo.
Fonte blog do Ricardo mota no TNH1
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