Veja a matéria do jornalista Ricardo Mota no seu blog no TNH.
As articulações entre o tucanato e presidente do Senado Federal podem avançar em Alagoas, com os olhos em 2014.
A “simpatia” demonstrada pelo governador Teotonio Vilela Filho em relação a Renan Calheiros – de quem sempre fala bem, até em momentos impensáveis -, aponta para uma possível aliança na disputa do próximo ano.
Há problemas em ambos os lados. Aliás, como sói acontecer na “rica” atividade política.
Qual seria a fórmula capaz de unir os dois líderes, que já foram conhecidos um dia como “senadores siameses”?
Uma “dobradinha” já circula entre calheiristas e palacianos – com o objetivo de reunir os “velhos amigos”: Joãozinho Pereira seria o candidato a governador com Renan Filho de vice.
Ora direis: não é uma chapa de cabeça para baixo, já que o peemedebista é deputado federal e o tucano é integrante da Casa de Tavares Bastos?
Mas para tudo há explicação, principalmente em se tratando da luta pelo poder. Joãozinho Pereira é tucano, o que facilitaria o discurso interno de Vilela. Além do mais, o ex-prefeito de Teotonio Vilela tem “cacife” para bancar uma campanha majoritária.
Emplacar essa dupla na sua sucessão pode dar a Vilela uma cadeia de problemas junto aos atuais aliados. O vice-governador José Thomaz Nonô, por exemplo, deve ser candidato à sucessão estadual; Biu de Lira também quer a principal cadeira do Palácio República dos Palmares.
Para Calheiros, há o “fator Collor” a resolver. O senador petebista deve disputar com Vilela a cadeira que ele ocupa, atualmente, em 2014.
Se o presidente do Senado mudar de lado pode esperar pelo troco – ao estilo.
Cá para nós: uma informação que “escapa” a essa altura do embate pode ter como objetivo fazer um teste de aceitação.
Descartá-la, no entanto, pode ser um erro grave.
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